Ano de Lançamento: 2006
Desenvolvido por: Crystal Dinamics
Distribuído por: Eidos Interactive.
Gênero: Ação Aventura.
Tomb Raider – The Angel of Darkness sofreu
uma série de atrasos e após muitos adiamentos o jogo chegou ao mercado em 2003
e decepcionou os fãs com a jogabilidade mais desastrada que a série já teve.
Após esse deslize a série voltou somente em 2006 com Tomb Raider – Legend, que
trás de volta a jogabilidade clássica da série no primeiro reboot da franquia.
Legend reescreve toda a história de Lara Croft, mas sem deixar de lado as
raízes da arqueóloga britânica mais sexy dos games. Tomb Raider – Legend é uma
experiência bem polida e divertida da franquia. Um jogo que une mecânicas
simples, que divertem novatos e experientes. Mesmo com algumas falhas técnicas
o game mantém um nível de diversão e imersão satisfatório.
Enredo.
Quando era criança Lara viajava com sua mãe
pelas montanhas do Himalaia quando o avião cai. Enquanto exploravam as
montanhas a mãe de Lara sofre um estranho acidente, desaparecendo em um portal.
Anos mais tarde Lara resolve buscar a lendária espada Excalibur, um artefato
que tem ligação com o desaparecimento de sua mãe. A espada está desfragmentada
e Lara precisa buscar cada parte do item para compreender os estranhos
acontecimentos de sua infância. O problema é que Lara não é a única pessoa a
buscar a espada completa.
Tomb Raider a lá Prince of Persia.
Se você é gamer há algum tempo deve se
lembrar que Jordan Mechner lançou esse gênero de ação plataforma com Prince of
Persia, que mais tarde foi tão bem adaptado a série Tomb Raider. Infelizmente
parte dessa mecânica foi deixada de lado em The Angel of Darkness. Em Legend
ela está de volta, mas verdade seja dita, a Cristal Dinamics se inspirou
bastante na nova roupagem de Prince of Persia. Tomb Raider – Legend é um game
de aventura com doses equilibradas de ação, exploração e quebra-cabeças. A
jovem Lara pode dar loucos saltos (mas não tão loucos quanto os do príncipe),
escalar montanhas, plataformas e etc, se pendurar em cordas e empurrar ou puxar
objetivos. Cada ação é bem aproveitada ao longo do jogo.
Na primeira fase, como de praxe, o jogador
vai aprender a lidar com os comandos básicos do game. Aqui haverá plataformas
simples para pular e escalar e puzzles de fácil resolução. Você também aprende
a lidar com a simples e problemática mecânica de combates e até enfrenta um
chefe meia boca, só pra quebrar a rotina. O jogo se divide por fases lineares
que sugerem a exploração do cenário. Há segredos escondidos que liberam extras
ao fim de cada partida. O que deixa Tomb Raider – Legend divertido é a
variedade que o game possui. Ao longo de sua aventura Lara vai explorar
diversos países como Japão, Ghana e Nepal. Os cenários variam: cavernas,
ruínas, bases militares e prédios com trechos em construção, por exemplo. Os
puzzles em geral não são muito difíceis, mas também não são exatamente fáceis.
Jogadores experientes conseguem achar a solução rapidamente, enquanto os
novatos podem ter um pouco de dor de cabeça. Mas no geral é um sistema bastante
amigável.
Os combates são simples e também pegam
emprestadas idéias vindas dos atuais jogos de ação em terceira pessoa. Ao
segurar o L1 o jogador pode travar a mira em um inimigo e mandar bala. Também é
possível usar uma mira manual, mas Lara fica totalmente parada, similar aos
jogos da série Resident Evil. A mira automática não é nada confiável e
apresenta constantes problemas que podem levar a telas de game over
desnecessárias. Os chefes não são exatamente um primor de criatividade, mas
possuem a mesma variedade que o restante dos desafios do jogo. Há também
divertidos momentos em que Lara deverá atravessar trechos pilotando uma moto.
Mas ao contrário do que poderia esperar esses momentos completam a sensação de
ação e adrenalina que o game possui, com comandos bem equilibrados e a mira
automática parece funcionar melhor aqui do que nos combates convencionais.
Outro recurso “inspirado” em títulos como God of War e Resident Evil 4 é o
Quick Time Event, aqueles conhecidos mini-games de contexto que fazem o jogador
apertar o botão no momento certo. Mas aqui o sistema também facilita para o
jogador, não sendo tão rigoroso quanto os games em que ele se baseia.
Parte
técnica.
Tomb Raider – Legend foi lançado no inicio
da transição de gerações. Os computadores já usavam placas de vídeo bem
poderosas e o X-Box 360 chegava ao mercado. No entanto o Playstation 2 também
estava no auge de sua boa forma e mesmo com um hardware limitado teve condições
de medir forças com as plataformas atuais. Não que o game apresente visual
idêntico à atual geração, mas os gráficos ficaram simplesmente deslumbrantes.
Os cenários estão bem detalhados e cheios de vida. Em Ghana, por exemplo há um belo efeito de
cachoeira que enche os olhos. As fases possuem construções complexas e
detalhadas, com texturas bem convincentes. Como se não bastasse isso o game
ainda traz belos efeitos de luz. As cenas de tiroteio são bem trabalhadas, com
tiros para todos os lados e ótimos efeitos de explosão. O jogo de luz dos
cenários mantém essa qualidade e ajuda a construir a ambientação do jogo. Os
personagens também têm modelagens lindas, principalmente Lara, que está mais
jovem e mais bela. Suas curvas mais salientes foram cuidadosamente trabalhadas,
tanto na modelagem quanto na graciosa movimentação. Um detalhe interessante é
quando Lara acaba de sair da água, ao aproximar a câmera vemos o seu corpo
ainda molhado e deixando pegadas pelo chão. Os demais personagens foram bem
animados e tiveram o mesmo trabalho cuidadoso, embora os inimigos sejam
repetitivos e enjoativos. No geral, Tomb Raider – Legend tem uma excelente
execução no Playstation 2 e quase livre das quedas de taxas de quadro.
No quesito sonoro o destaque vai para a
sonoplastia ambiental. Cada cenário trás sons característicos que criam o clima
de ambiente. Nos combates o caos reina, com tiros e explosões de impacto , que
ajudam a manter o interesse. As dublagens são ótimas, principalmente a de Lara
(não sei por que eu sou fascinado pelo sotaque britânico) todas bem
interpretadas, o que é um feito incrível, levando em conta os diálogos frios e
sem inspiração que o game possui. Na parte musical nada que mereça muitos
aplausos. Há musicas de ação nos momentos de adrenalina, mas soa artificial e
logo são esquecidas. No entanto é preciso dizer que a musica tema do jogo é bem
bacana, não chega ao nível de um Final Fantasy XII, por exemplo, mas causa boa
impressão.
Aprovado J
Ação refinada e variada.
Para
quem se decepcionou com o ritmo enfadonho de The Angel of Darkness jogar Legend
é um verdadeiro presente. O jogo não economiza na ação, trazendo tiroteios que
só não são mais divertidos devido à mira automática falha. O título brilha
mesmo é nos momentos de aventura, onde Lara encara os mais variados ambientes.
O clima é de aventura e diversão o tempo todo, a agilidade nos comandos torna
tudo mais interessante. Lara usa diversos saltos e ações acrobatas, que mesmo
não sendo originais conseguem divertir.
De
certo modo é inegável que em cima da jogabilidade tradicional da série existe
uma cocha de retalhos, tomando elementos de jogos como God of War e Prince of
Persia. Quando comparamos esse Tomb Raider com o título da Ubisoft podemos até
falar que copiou descaradamente a formula da consagrada trilogia do jovem
príncipe. Mas trata-se de uma mecânica bem fluida, e que mesmo que soe como
copiada conquista por ser bem implementada. Para ajudar na sua busca Lara usa
um útil gancho elástico, que pode ser usado para se prender em determinados
pontos no cenário, mover objetivos e puxar plataformas para o seu lado. Há
trechos onde Lara deve se embalar em cordas para alcançar lugares mais altos ou
girar em barras, exatamente como em Prince of Persia: mas com o charme da linda
Lara Croft. O equipamento de Lara também inclui uma lanterna para atravessar
lugares mais escuros e um binóculo com visão noturna, que funciona tanto para
enxergar pontos mais distantes do mapa quanto para a resolução de algum
quebra-cabeça. O jogo se esforça com
louvor para oferecer variedade!
Reprovado L
O que há de errado com essa mira?
Durante
o jogo todo eu me perguntei isso: O que há de errado com a mira automática?
Quando há dois ou três inimigos na tela ela até funciona bem, mas no geral o
número de inimigos é muito maior. O grande problema é que a mira automática tem
vontade própria e sempre trava em alvos fora do alcance de Lara, enquanto
inimigos que estão mais perto atacam furiosamente. Na hora de enfrentar a
serpente na tumba do Rei Arthur a mira também da muita dor de cabeça. A mira
manual também não é uma boa opção, pois Lara não pode andar quando mira,
deixando ela muito vulnerável. O que deveria ser um comando simples acaba se
tornando o maior inimigo do jogador.
Muito curto.
Apesar
de divertido Tomb Raider – Legend é um jogo pouco desafiador. Devido à falta de
dificuldade e as fases curtas o game pode ser completado em menos de 8 horas,
isso contando com a exploração mais ampla dos cenários. É um daqueles jogos que
proporciona uma dose muito pequena de diversão e acaba em pouco tempo.
Jogadores mais esforçados podem até terminar o jogo em menos tempo.
Conclusão.
Tomb
Raider – Legend é um exemplo de jogo sem muita pretensão, mas que possui valor.
A jogabilidade é bem elaborada nos momentos de aventura, com saltos que
respondem no momento certo e boa agilidade de Lara. Na parte de combate, área
em que a série nunca se preocupou em ter brilho, prevalece uma mira
problemática que será fonte de irritação do inicio ao fim do jogo. A trama
também não tem grande destaque. É daquele tipo de história previsível e com
muitos clichês, mas que acaba funcionando bem diante da proposta do jogo. Tomb
Raider – Legend trás diversão na medida certa e ainda consegue dar gás ao
Playstation 2 nos suspiros finais do console. Um título que diverte com pouco,
e deixa um gostinho de replay!
Análise escrita por: Lipe Vasconcelos.
Eu sei q a Lara é mais um simbolo sexual do q uma arqueóloga em si mais po naum tm cmo um ser humano cm corpo d patricinha escalar montanhas xutar bandidos etc, etc.
ResponderExcluirFoi o primeiro Tomb Raider que terminei, achei ele fantástico e bem envolvente, Eh, realmente a mira não é uma das melhores!
ResponderExcluirAmo Tomb raider, zerei todos do antigo PS e do Ps2 Tomb raider 3 foi meu primeiro jogo no PS, Zerei umas4 vezes ele, e cada vez achava uma coisa nova ou um jeito diferente de completar um fase.
ResponderExcluirsimplismente é o melhor tomb raider para o ps2 recomendo
ResponderExcluirPost muito interessante e bem completo. Me ajudou a decidir se vale ou não a pena jogar. Valeu galera
ResponderExcluircomo baixa ???
ResponderExcluircomo faz para mirar ? qual botão eu aperto ?
ResponderExcluirah mano, na moral, me masturbei varias vezes parando a camera em cima da lara de shortinho kkkkk delicia mesmo não sendo de verdade
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