20 de jul. de 2011

Seguidor analisa: Nanobreaker (Uol Jogos)

Autor: Pedro Henrique Capitani


Nessa primeira analise escolhi o jogo Nanobreaker espero que gostem!!
Nanobreaker:

Desenvolvedor(s): Konami
Publicador: Konami
Designer: KojiIgarashi( produção)
Plataforma: PlayStation 2
Lançamento: 2005
Gênero: Ação
Modo: Single-player
ESRB: Adolescente

Produzido por KojiIgarashi, o mesmo de "Castlevania: LamentofInnocence", "Nanobreaker" é um jogo de ação com combates no mesmo estilo da famosa série de vampiros e, em alguns aspectos, seu superior. Com uma mecânica de jogo bastante dinâmica, o game acerta onde "LamentofInnocence" falhou: combates emocionantes e ininterruptos.
O combate é a arma principal do jogo.

O enredo fala de uma ilha experimental de nanomáquinas - robôs microscópicos que vivem no corpo das pessoas. Mas por conta de uma falha do computador central, elas se rebelaram e
tomam todo o lugar. Essas pequenas máquinas são capazes de se autoreplicar usando o ferro existente na corrente sanguínea dos humanos. Não é preciso dizer que toda a população do local foi dizimada - e de forma dolorosa - e é apenas uma questão de tempo para as microscópicas criaturas artificiais se espalharem pelo mundo.




De cara, o jogo já chama atenção pelo impacto visual, com a tela repleta de muito líquido vermelho que parece sangue. "Nanobreaker" deixa claro que isso é o "petróleo" usado pelas nanomáquinas, e é possível até mudar sua cor nas opções... mas o simples fato dela soltar enormes power-ups na forma de hemoglobina não ajudam a disfarçar muito a intenção original. Os milhares de litros coletados servem de experiência para o protagonista.

Batendo de tudo quanto é jeito

Como dito, o aspecto principal de "Nanobreaker" são os combates. O seu personagem, Jake Warren, um militar ciborgue, é capaz de fazer as mais malucas seqüências de golpes, tão cheias de estilo quanto as de Dante, de "Devil May Cry".

Mas no caso desse game, nem todos os combos podem ser feitos desde o início. Para abrir mais golpes, é necessário pegar chips especiais, que são colocados numa tela de combos, onde todas as combinações podem ser vistas. Cada um dos slots de chips tem uma cor determinada e somente as peças de mesma matiz podem ser encaixadas neles. Existem seis tipo deles ao todo, e podem ser colocados e retirados quando bem entender, conforme sua necessidade.


Dependendo do combo a espada de plasma do herói pode adquirir, temporiamente, outras formas e usos, como machados, lanças e martelos. Por exemplo, a foice corta os inimigos na horizontal; o machado, na vertical; e o martelo simplesmente esmaga quem estiver pelo caminho. Sabe fatiar, afastar e matar inimigos diferentes nas horas certas pode significar a diferença entre ver o fim do jogo ou terminá-lo prematuramente.

O sistema de controle é de fácil compreensão e contempla jogadores de todos os níveis. Jogadores contam com golpes verticais, horizontais (além de um "chicote" que busca os inimigos até você), que permitem quatro escolas de combos. Quem se embanana com combinações complicadas, pode alocar os chips para fazer combos mais simples, mas de menor poder destrutivo. Naturalmente, as seqüências mais vistosas necessitam de combinações mais complexas, mas que são compensadas pelos altos danos causados aos oponentes. Certos efeitos só podem ser usados quando o personagem desabilita seu limitar (traduzindo, abre suas asas brilhantes depois de massacrar grandes hordas).

Os golpes verticais e horizontais podem ganhar variações com uma tecla modificadora (mapeada, por padrão, junto com a defesa para R1). Isso faz com que certos combos necessitem que você aperte e solte esse modificador para cada golpe - uma possibilidade empolgante para o público hardcore, mas bastante intimidador para os menos experientes.

Imitando os Belmonts

Ao menos um truque Igarashi parece ter se inspirado em "Castlevania". Jake também pode esticar sua espada de plasma e puxar inimigos que estejam mais longe. E, como se não bastasse, com um timing correto, ele pode fatiar instantaneamente a criatura durante esse movimento, como nos golpes especiais de "Onimusha".

Como mencionado acima, o "petróleo vermelho" arrancado dos inimigos oferece recompensas, aumentando energia e a barra de especial do protagonista, intitulada Booster.

O Booster funciona de maneira semelhante às magias de outros jogos, podendo inclusive ficar mais poderosas com o uso repetido. Ela também é movida pelo petróleo retirados dos pobres oponentes robóticos.

Inimigo oculto

Alguns problemas fazem com que "Nanobreaker" deixe de ser um excelente game. Primeiro, apesar da variação de golpes, a monotonia se faz presente em determinados momentos.

E - isso não é novo - o posicionamento da câmera, em alguns momentos costuma desorientar o jogador. Nos cantos, a visão passa a ser de cima, impedindo qualquer tentativa de enxergar os inimigos a sua frente - e o controle vertical dela é quase inexistente. Além disso, ela se posiciona de frente para o personagem, também dificultando avistar os perigos. É verdade que é possível controlar a visão, mas não é muito confortável comandar a câmera ao mesmo tempo em que luta contra uma legião de criaturas.


Tela escarlate

Os gráficos de "Nanobreaker" não são nenhuma maravilha, mas rodam com bastante leveza na maior parte do tempo... o problema é que quanto a taxa de quadros cai, ela despenca quase para uma câmera lenta. O líquido vermelho que vaza dos robôs dá uma sensação de massacre e causa um bom impacto dramático e visual, apesar de ficar cansativo depois de um tempo. Os chefes são enormes, mas faltou criatividade em alguns deles.

Contra: O som não tem muita personalidade, apenas segue um padrão de qualidade mínimo da Konami. Ela tenta seguir a mesma linha dos jogos de vampiro do criador - mas são rapidamente esquecidas.
Outro ponto falho são os elementos de plataforma, visto que o pulo é um tanto limitado para os padrões de hoje. O controle para alterar a trajetória do pulo beira ao inexistente, e seu movimento é rápido e impreciso. Isso pode frustrar alguns jogadores visto que a tela é em 3D e, dependendo do local, muito difícil de destinguir a relação espacial entre os objetos. E em algumas dessas fases - nas quais o erro de um pulo consome muita energia - nem é possível mexer na câmera.

Notas


Grafico: 8.5
Som:7.0
Jogabilidade: 9.0
Diversão: 9.0
Geral: 8.5
Nota: 8.4

Fonte: http://jogos.uol.com.br/playstation2/analises/nanobreaker.htm


12 comentários:

  1. Pedro Henrique Ferreiraquinta-feira, 21 julho, 2011

    Ótimo post, parece que o jogo é bem legal (apesar dos "probleminhas"). Eu tenho apenas 4 dúvidas:
    1°- O jogo é basicamente só bater e pular ou você faz outras coisas também???
    2°- Quantas fases ou capítulos o jogo???
    3°- Quanto a dificuldade é um jogo fácil, difícil ou na média????
    4°- Os chefes são frequentes no jogo ou são raros???

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    Respostas
    1. Vamos lá Pedro, respondendo à suas perguntas:
      1° - Você também pode levar seus filhos à escola, fazer compras do mês e cortar a grama do quintal, entre outras coisas.
      2° - Mais do que você imagina.
      3° - É um jogo fácil, mas bem difícil. Ás vezes médio.
      4° - Os chefes são bem frequentes, pois chegam todo dia para verificar os funcionários e delegar-lhes ordens.

      Seria isso, espero ter ajudado.

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  2. Galera estou adorano o blog continue fazenoas analises porque são otimas . Sobre o game pelas notas vou adquirilo valeu Playstation2eterno muito bom continue com blog

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  3. Muito massa o blog, espero que continuem com essa homenagem ao ps2, pergunta: vocês ja fizeram um top 5 de jogos inspirados em filmes?

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  4. analise copiada do uol jogos, igualzinha iguauzinha.

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  5. eduardo disse...
    analise copiada do uol jogos, igualzinha iguauzinha.

    Equipe Blog Playstation 2 Eterno

    Obrigado por avisar Eduardo, não tinha visto que o usuário fez uma copia sendo que o mesmo disse que era de sua própria autoria. Coloquei os devidos créditos.

    Obrigado!

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  6. comprei esse game, pena que nao pegou.

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  7. análise tirada da uol. Pretendo trazer uma original para o site em breve, estou jogando Nanobreaker no momento e até agora ta sendo bem interessante

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  8. nanobreaker prescisa de mais copias espalhadas porque muito dificil de achar ele pra comprar depois que saiu o ps3 os jogos de ps2 foram jogados de lados eu tenho um ps3 mais ainda curto muito jogar ps2 gosto dos dois cada um com sua qualidade ai galerinha vamos dar um jeito de espalhar nanobreaker por ai poucas pessoas conheçe o jogo e isso vamo nessa!!!!

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  9. Nanobreaker é um jogo bom apesar de tudo. Ele é um jogo que vale a pena fechar mais de uma vez e sem falar q depois que fecha libera 2 personagens diferentes para começar a história de novo.

    O problema do jogo é o chefe final. Ele é um poko complicado e vc tem que usar a mesma vida em dois chefes e se vc falhar no segundo, voc~e tem que jogar desde o primeiro

    Apesar da camera ruim é um jogo muito bom e vc acaba ate se acostumando com o problema

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