3 de out. de 2010

Analise: Psychonauts


Ficha técnica:
Gênero: Plataforma
Distribuidora: Majesco
Desenvolvedora: Bud Cat Creations, Double Fine Productions
Plataformas: Ps2, Xbox e PC
Jogadores: 1
Data de lançamento: 21/06/05

Psychonauts é uma game de plataforma 3D a moda antiga, aqui você terá alguns poderes a sua disposição, muitos obstáculos a serem superados, inimigos aos montes e muitos, mas muitos itens para procurar.

A trama é sobre Razputin, um jovem com poderes paranormais que foge de casa para ser treinado e se tornar um Psychonaut. Raz se infiltra em um acampamento do governo para ser treinado pelos maiores heróis do mundo: Sasha, Milla e o sargento Oleander. Se espera ver uma base super secreta com soldados armados e tecnologia de ponta está muito enganado, a base de treinamento dos futuros heróis do governo é nada mais que um acampamento infantil, a partir disso já é possível imaginar a atmosfera surreal do game. Raz ainda recebe ajuda de Ford Cruller, um antigo membro dos Psychonauts que se afastou e que ainda habita as instalações do acampamento usando dezenas de fantasias diferentes. Com ajuda de Ford você deverá desvendar um grande mistério que pode acabar com o mundo, e adivinha só, você é o único que pode impedir o grande vilão do game

Ao começar o jogador se vê em meio ao acampamento com liberdade para explorar uma pequena área antes de seguir para o objetivo principal, felizmente apôs a primeira missão já é possível visitar todo o acampamento e encontrar diversas coisas para fazer e itens para colecionar fora das missões.

As missões dão organizadas de forma um tanto criativa, no inicio Raz recebe treinamento básico na mente dos 3 membros dos Psychonauts e lá é possível ver o grande diferencial do jogo, cenários que beiram a insanidade e exploram cada detalhe das personalidades únicas criadas para os personagens, inicialmente o objetivo é ganhar distintivos que habilitam novos poderes e colecionar centenas de itens para liberar novas artes conceituais e melhorias. Depois de avançar mais no roteiro o jogador ganha (rouba) uma pequena porta que cabe na palma da mão e só é usada por profissionais treinados para entrar na mente das pessoas, lembre-se de usá-lo somente para o bem.

Uma vez dentro da mente de alguém você será automaticamente atacado pelas defesas mentais da pessoa e é aí que entram os poderes, Raz é capaz de atear fogo em inimigos, levitá-los, atirar raios psíquicos, ficar invisível e muitas outras coisas que você nem imaginaria que ser possível em um game aparenta ser tão simples. Os poderes podem ser usados tanto para os combates quanto para desvendar quebra cabeças e superar obstáculos físicos, muitos deles são infinitos e é questão de segundos apôs usá-los para poder usar novamente, porém alguns contam com contadores e para ganhar munição você deve derrotar inimigos ou destruir itens no cenário para também ganhar vida, acredite é mais fácil do que imagina.

Raz além de incríveis poderes psíquicos é, graças ao seu passado, dono de uma agilidade impressionante, é possível deslizar por fios, escalar paredes, saltar de plataformas suspensas e todo tipo de acrobacia vista em jogos de plataforma. Os controles respondem bem e podem, e devem ser customizados para o jogador escolher os botões que ativam os poderes (já que só é possível andar com três deles para serem ativados), porém é possível nos níveis finais encontrar dificuldades com os obstáculos e percursos que requerem muita atenção e velocidade nos botões.

Os gráficos não são os melhores e nem os piores, é possível encontrar alguns pequenos defeitos, mas para um game com tamanha genialidade e criatividade gráficos não serão o foco, toda sua atenção estará voltada aos cenários únicos capazes de desafiar a física e simular até mesmo jogos de tabuleiro, cada nível se tornará algo único que você levará para sempre em sua memória. A parte sonora fica marcada pela narração que possui dezenas de falas e textos engraçados e bem elaborados, as músicas não fazem tanta diferença e serão pouco ouvidas.

Os gamers que estão com saudades de plataformas móveis, acrobacias, poderes bizarros e criatividade de sobra podem encontrar isso tudo na bizarra aventura de Razputin em sua jornada para ser um herói, em uma história cheia de reviravoltas, cenas para rolar de rir e até um romance definido nos primeiros instantes do game.

Pontos positivos:
-Criatividade sem igual que começa no menu do jogo.
-Uma história cheia de reviravoltas e personagens carismáticos.
-Grande quantidade de itens disponíveis para serem coletados em cenários abertos.

Pontos negativos:
-Dificuldade nos desafios finais que envolvem muita coordenação motora.
-Gráficos um tanto ultrapassados para um game de 2005
-A parte sonora se salva pela dublagem, as músicas podiam ser muito melhores.

Notas:
-Gráficos: 8
-Parte sonora: 8
-Jogabilidade: 9
-Diversão: 10
-História: 9
-Replay: 10

Nota Geral: 9
Obs:Algumas fotos são de computador mas não possuem nenhuma diferença gráfica em relação com a versão de ps2.

5 comentários:

  1. Cara, num tenho ese jogo, alias.. nunk ouvi falar.. mas pela analise estou pensando em compra-lo.

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  2. Jogo Parece Ser Ótimo. Depois Vou Pegar Para mim Jogar To Sem Play No Momento. Boa Analise.

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  3. Pouca gente conhece, mas quem gosta de um jogo ao estilo plataforma 3d e bem criativo vai gostar muito. Os niveis são as coisas mais bizarras que ja vi e nunca vou esquecer deles.

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  4. mano eu to pensando seriamente em compra esse game

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