20 de mar. de 2011

Analise: Medal of Honor Vanguard


Lançamento: 26/03/2007.
Produtora: Eletronic Arts Los Angeles
Desenvolvedora: Eletronic Arts
Gênero: Shooter/FPS



Novidades para alegria de uns, repetições para a tristeza de outros. Como funciona a nova versão da guerra para PS2?


Depois de mais de dez títulos da franquia nas mais diferentes plataformas, mais uma versão, decolou no console eterno, sendo a última de Medal of Honor.
Tela preta e branca e a batalha da grande guerra contra os nazistas, quem não conhece a velha fórmula do jogo? Dessa vez, tudo começa num cenário baseado na batalha de Market Garden. Seu esquadrão parte para o campo de batalha em um avião enquanto você observa o caminho, assistindo o horror! Outros aviões vão caindo e seus tripulantes vão encontrando suas mortes. Abaixo, você pode ver soldados movendo-se em uma fazenda e balas voando em todas as direções. Nenhum lugar parece ser seguro, mas qualquer lugar aparenta ser melhor que o avião em que vocês estão. Com seu pára-quedas nas costas, você pula fora do avião e daí em diante é com você!

Porém, na medida em que você vai descendo, você perceberá que algo está diferente. Há mais tiroteios, mais aviões caindo no chão e muito mais insanidade do que você já viu num game da série. Para se guiar até o local correto, você segue dois enormes sinais de fumaça que praticamente cobrem os céus.


Daí vem o interessante esquema do início do jogo. Se você errar os caminhos, uma grande quantidade de inimigos virá atrás de você para te derrubar sem piedade alguma. Se você pousar pelo caminho da direita, você estará a poucos passos dos membros do terceiro Reich, que são os responsáveis pelo não avanço de suas tropas. Já pelo caminho da esquerda, você encontrará uma sniper, para poder detonar os inimigos que estão segurando seus aliados. E será praticamente assim no desenrolar do jogo. Você sempre terá como escolher por qual caminho prefere realizar suas missões, de forma livre, o que é uma novidade realmente interessante, para não dizer a melhor novidade do jogo.

Os campos de batalha são bem abertos, com diversas opções, como cercar seus oponentes ou resolver tudo sozinho no mano-a-mano, MoH Vanguard é um game onde você está acima de qualquer patente, se assim preferir. Se resolver partir e encarar tudo por si mesmo, você será um grande herói que crescerá rapidamente ou irá falhar miseravelmente, dependendo apenas do seu desempenho no campo de batalha.


Sem falar que até a forma com que seus inimigos e aliados se comportam está diferente. Até as conversas entre eles põem você no clima do jogo, além deles apontarem onde as tropas inimigas estão. Você poderá ouvir ambos os lados discutindo como as coisas estão, sejam planejando baixinho ou aos berros num momento de desespero. Essa foi uma incrível sacada do time da EA, que mantém você no clima da batalha, mostrando que você é parte desse acontecimento com as coisas que você apronta no campo de batalha, ao invés de um simples insignificante que atira para todos os lados, pois você influenciará em todos esses detalhes do desenrolar da história. Pena que nem tudo são flores. Há momentos em que, por mais espertos que os inimigos sejam, se você chegar escondido por arbustos, pegando eles de surpresa e logo começando a disparar, eles podem não perceber que estão sendo atingidos, caindo e não vendo onde você está, o que é um grande vacilo da equipe de produção.

Além disso, é uma pena que existem alguns outros momentos de deslizes, principalmente quando são velhos deslizes da série.


Para se ter uma idéia, além de Market Garden, outras duas campanhas estarão disponíveis: Husky, que se passa na Sicília e Neptune, numa vila francesa. Todas as três campanhas têm a mesma aparência de correr, detonar inimigos e chegar ao objetivo, da mesma forma que a franquia tem feito durante todos esses anos de existência. Mesmo com o fato em que você pode escolher o caminho como as coisas acontecem, você não sairá dessa velha mecânica.

Bom, agora cabe a você escolher se o jogo é melhor que suas antigas versões. MoH Vanguard trás sim, diversas melhorias em certos aspectos, porém outros velhos problemas ainda permanecem, o que deixa qualquer antigo fã do jogo desapontado. Agora, se você não está enjoado da velha mecânica, tenha certeza que essa será a melhor versão do game, onde as novidades adicionadas (com algumas exceções) deixam a jogabilidade bem mais interessante. Pronto para encarar a batalha?

Nota final: 8,5

8 comentários:

  1. Um Grande Jogo para mim ele merecia uma nota mais elevada, já zerei ele duas vezes e ainda gosto muito dele.

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  2. Gosto + das 1ªs missões,q te envolve na história,na ultima tela vc joga sozinho,isso deixar uma pessoa triste,+ dps eles voltam,além de ser cego na hr de atirar,jogo curto 5 á 6 hrs de jogo,um tempo bom pra 2ª guerra mundial.

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  3. A analise é do Medal of honor ou do Call of duty?
    olha a foto do jogo


    EPIC FAIL!!!

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  4. o final com aqueles tanques e um pouco complicado mas so essa parte pq o jogo e ate um pouco facil

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  5. Cara tenho um Ps2 com 80 jogos e queria mt participar de um blog de analises, se tiver como deixar eu entrar no seu blog pára testar meu desempenho ficarei agradecido aqui esta meu email "julio_hotmail@hotmail.com"

    ps:Alguns dos meus jogos são de ps1, mas não passa de 15.
    A capa do jogo ta errada

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  6. Este jogo é muito da hora, é uma pena que muitas pessoas são um bando de FDP's que querem comparar o jogo com um game de PS3. Existem falhas? Existem...mas nada que estraga o jogo. Nota 9,5!

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