10 de set. de 2010

Análise: Okami



Okami



Plataformas: PS2 e Wii
Produtora: Clover Studio
Lançamento: 19 de setembro de 2006
Classificação:Teen
Genero: Ação




O jogo se passa no Antigo Japão e começa com um "flashback", 100 anos antes do presente. O "flashback" conta a história de como Shiranui, um lobo branco e Nagi, um guerreiro, lutaram juntos para derrotar o dragão de oito cabeças Orochi, para salvar o Vilarejo de Kamiki e a dama Nami, a amada de Nagi. Shiranui e Nagi não são capazes de derrotar o dragão, mas sim de aprisioná-lo numa caverna. Cem anos depois, um descendente de Nagi, Susano, acidentalmente quebra o selo de Orochi, e ele então escapa e lança uma maldição sobre a Terra, destruindo toda a vida existente. Sakuya, um espírito das árvores e guardiã do Vilarejo de Kamiki, invoca a deusa do Sol e reencarnação de Shiranui Amaterasu, e pede para que ela remova a maldição que cai sobre a Terra. Acompanhada pelo minúsculo artista ambulante Issun, Amaterasu é capaz de restaurar a beleza da Terra. Pela sua jornada, Amaterasu será ser surpreendida por Waka, um homem estranho mas poderoso que tem o poder de prever o futuro.

Logo, Amaterasu, junto com Susano, devem batalhar com Orochi para proteger o Vilarejo de Kamiki e salvarem a amada de Susano, Kushi, recriando os eventos de 100 anos atrás. Desta vez, a dupla consegue aniquilar o dragão completamente, e uma nuvem negra sai de seu corpo, rumando ao norte. Amaterasu continua a remover a maldição de Orochi na Terra, derrotando outros demônios que, ao morrerem, também liberam nuvens negras que flutuam ao norte. Amaterasu então viaja ao norte e descobre que a fonte dessas presenças malignas foi o naufrágio de um navio capaz de viajar pelas estrelas, a "Arca de Yamato". Waka aparece e se revela ser um membro da Tribo Lunar, um povo que confeccionou a Arca de Yamato aos Seres Celestiais, que a usaram para escapar da destruição de Orochi no Plano Celestial e cruzar os céus. Inconscientes dos espíritos maléficos presos na Arca que mataram todos, resultando no naufrágio da Arca na Terra, Amaterasu derrota Yami, o último demônio que controla a todos os seres maléficos, livrando a Arca e o mundo de todo o mal para sempre. Com sua missão terminada, Amaterasu parte junto com Waka para o Plano Celestial na Arca de Yamato.

Os gráficos são moldados a partir de uma antiga arte japonesa chamada nippon (que é o mesmo nome do local onde o jogo se passa). Isso só pode ser feito a partir de uma técnica de gráficos chamada Cell Shading, e pode ser vista normalmente em adaptações de jogos de Animes ou Comics.
As muitas cores das árvores e flores contrasta-se com os campos, vilas e até mesmo locais de constante nevasca.
Quando Amaterasu corre pode-se perceber que flores nascem em seu caminho, as mesmas de quando você dá vida à árvores enormes que são normalmente vistas no jogo. Ao fazer isso uma onda de flores, devasta todos os lugares onde há uma névoa negra, dando vida a todo o local, para isso e necessário o uso de um dos poderes ganhos ao decorrer do jogo.
A água trás um efeito modesto, no máximo se pode perceber as ondas provocadas pelas rochas e mares ao redor da ilha.
As árvores em sua maioria são em 2D e serão idênticas de qualquer ângulo que forem olhadas.
Geralmente estarão completamente sem vida, mas com a ajuda dos poderes de Amaterasu podemos dar vida a natureza. Quando as árvores estão em perfeito estado, as folhas preencherão completamente a sua "copa".
Os monstros são variados cada um com o seu próprio estilo. Existem alguns que carregam instrumentos musicais que, de uma forma ou outra, te atacarão usando-os.
Alguns são semelhantes à animais como macacos verdes com uma folha desenhada cobrindo o rosto.
A tartarugas, que ao invés de terem cascos, tem sementes protegidas por um baú redondo, a até mesmo peixes voadores.
Todas as lutas, exceto com os chefes, são iniciadas a partir de pergaminhos que flutuam. São de diversas cores e variam dependendo dos monstros que carregam.
Cada um dos personagens tem seus próprios vestimentos. Faces e mãos tem detalhes, mas na maioria das vezes são inexpressivos.
Como a natureza marca a sua presença neste jogo, podemos perceber coelhos, gatos, cachorros e até mesmo tigres. Todos muito bem feitos e detalhados.



Okami não trás aqueles típicos gráficos que buscam o realismo, e sim são como obras de arte, feitas com pincel e papel.

Ou seja os gráficos de são obras de arte, e parece que foram desenhados naquele mesmo momento, são gráficos belos que não buscam realismo e sim a beleza da arte japonesa.


A inteligência artificial do jogo é simples, até porque estamos falando de um jogo teen.
Ela foi mais trabalhada nos combates. Os monstros irão se proteger dos ataques, e em alguns casos a única forma de derrota-los é surpreendendo-os pelas costas.
Por sua vez, haverá momentos em que será necessário pensar para derrotar um "boss".




Também serão vistos momentos de plataforma, geralmente em templos onde os seu objetivo é chegar em um determinado lugar.
Durante o jogo podemos coletar diversos itens, poderes e armas.
Os itens podem ser tesouros, que podem ser vendidos, e os itens para serem usados nos combates. Eles são encontrados em baús que estarão ou não enterrados. Durante a noite podem ser vistos luzes que saem do chão. Lá estarão os baús ou trevos iguais ao que se vê no "logo" da Clouver Studios. Há também alimentos que variam entre frutas e comidas típicas japonesas, esses alimentos podem ser entregues aos animais que se encontram na tela.
As armas podem ser Refletores, que são placas redondas que atacam em forma de espiral. Podem ser espadas, que tem formatos diferentes, baseados em elementos da natureza. E há também os Rozários, que são correntes que ligam Amaterasu ao inimigo possibilitando combos rápidos e maiores que os das espadas e refletores.
Os poderes são o que mais chamam a atenção, o Celestial Brush (Pincel Celestial) por exemplo, ao apertar R1, aparece um pergaminho na tela, pausado o jogo, e ao fundo teremos a imagem congelada do que estava na sua frente. Assim podemos usar o Pincel Celestial. Usando o analógico esquerdo e segurando quadrado podemos fazer diversos desenhos sobre a imagem ao fundo. Essa ferramenta é usada em combates ou em puzzles. Podemos, com o pincel, criar ventos, desenhando um looping por exemplo, podemos criar o vento, para cortar os inimigos se desenha um risco, criando uma linha sobre eles, desenhar um circulo e um pequeno risco em sua borda para criar uma bomba que é normalmente usado para quebrar paredes, e podemos também recuperar coisas quebradas ou as já citadas arvores mortas, circulando-as ou preencher com o pincel,e
xistem também baús e portas que que estão tomadas pelo fogo, nesse caso podemos ligar a agua ao fogo assim podendo ter interatividade com o objeto, existem muitos mais poderes bem criativos.



Okami mistura uma combinação de gêneros; serão vistos momentos de exploração, trazendo quests típicas de RPG, para ajudar, no inventário poderemos encontrar um jornal que mostra o que se deve fazer nas quests( o inventario é muito parecido com o do game The Legend of Zelda).

Esses poderes são entregues dos outros Okamis, que aparecem ao completar uma constelação, que geralmente estarão faltando estrelas, usando o pincel colocamos as que faltam, estas aparecem durante o jogo. Os outros Okamis tem listras vermelhas e tem uma coloração branco como Amateraso.


conclusão
Okami e um jogo muito autêntico e trás inovações na jogabilidade que rendem ao jogador horas e horas de diversão, pois trás uma experiência única que usa da sua criatividade, agilidade e inteligência para resolver os puzzles.
Possui um enorme mapa com quase 200 personagen,s que resultam em 40 horas de jogo. É uma verdadeira obra de arte, que visa a mesma diversão da época em que os jogos eram feitos pensando nisso. É uma pena que poucos o conheçam. É um jogo altamente recomendado.





As músicas do fundo são ótimas no melhor estilo "japones antigo", onde você percebe batidas suaves ou rústicas que tornam o jogo mais emocionante, e elas variam de local para local.
Os sons dos efeitos estão impecáveis mostrando do que Okami é capaz.
As vozes dos personagens são diferentes, são sons combinados formando uma espécie de dialeto. Cada personagem tem um tom de voz. Seria difícil colocar diferentes vozes para cada um dos muitíssimos personagens, sem falar dos diálogos enormes que são vistos no jogo.
Com os enormes diálogos, esses sons tornan-se enjoativos e irritantes, mas isso não fere a qualidade sonora do jogo.


Prós

- A forma em que se usa os poderes desenhando na tela.
- Os sons são cultos e irreverentes.
- A história rende mais de 40 horas de jogo.
- Gráficos inovadores.

contras

- Os diálogos enormes, combinados com os sons emitidos pelos personagens
tornam a interação enjoativa.

6 comentários:

  1. a analise ficou muito boa de novo, mas o banner novo focou muito massa

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  2. vlw mesmo
    só que essas linhas brancas tão estragando.
    Nem reparei quando terminei de fazer o banner

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  3. Que azar, eu gosto muito desse game e ia fazer uma analise dele amanhã, mas não sei se ficaria tão boa como a sua meus parabens.
    A respeito do game só da pra dizer que quem não jogou deve joga-lo.

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  4. Um grande Jogo, pena que estou longe termina-lo, nunca tenho tempo...

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  5. ótimo game, tenho ele em casa, vale a pena!

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  6. É estranho que esse jogo não seja tão conhecido. Na minha opinião é um dos melhores do ps2. O único defeito é o mimimim dos personagens , de fato é chato!

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