24 de set. de 2011

Analise: Prince of Persia – Warrior Within.

Analise enviada por: Lipe Vasconcelos


Desenvolvedora: Ubisoft
Gênero: Ação/Adventure.
Número de Jogadores: 1
Plataformas: PS2/PC/X-box/GC



A estréia na nova geração.

Prince of Persia fez um enorme sucesso na década de 90, sendo um game revolucionário e referência para vários títulos do gênero. Depois de várias tentativas frustrantes de retomar o status de game revolucionário a franquia acabou sendo esquecida no tempo. Mas graças a Ubisoft o jovem Prince retornou em Sands Of Time, e a história se repetiu; o game revolucionou com uma jogabilidade nova e serviu de referência para muitas franquias atuais que vemos no mercado, até mesmo para o grandioso God of War, da Sony. Prince of Persia – Warrior Within, o segundo episódio da clássica trilogia, também alcançou um bom status, mas foi de forma negativa; sendo injustamente eleito o pior episódio da trilogia.


De aventureiro para sanguinário.

Warrior Whithin trouxe uma série de mudanças para a franquia, algumas bem radicais, mas necessárias para que o game não fugisse do contexto que o enredo propõe. O game acontece sete anos após os eventos de Sands of Time. O príncipe é constantemente perseguido pela besta Dahaka; o motivo? Uma antiga maldição que cairia sobre aquele que libertasse as areais do tempo. Para fugir de seu trágico destino o Prince resolve voltar no tempo, para a época em que as areias seriam criadas e matar a feiticeira do tempo antes que sua criação chegue ao fim.

O enredo de Warrior Whithin é muito mais complexo e bem trabalhado que o do game anterior, mas o preço a pagar foi uma ambientação mais pesada que seu antecessor. Tudo no game soa um tanto quanto adulto demais, a começar pelo Prince. Sete anos de perseguição o transformaram num guerreiro impiedoso, deixando de lado a personalidade mais simpática que o herói tinha em Sands of Time. Agora o jovem Príncipe pode usar uma série de combos mais mortais. Da pra ver que a Ubisoft não facilita para os novatos, de modo que os melhores combos são mais direcionados para jogadores mais experientes. Iniciantes encontraram certa dificuldade no inicio.

No geral a mecânica continua a mesma do game anterior: Salas grandes, enigmas, armadilhas localizadas em pontos estratégicos e as conhecidas habilidades de saltar em barras, correr nas paredes e até mesmo usar as áreas do tempo para voltar alguns momentos antes de uma queda devido a um salto mal calculado. Mas aqui tudo é posto de maneira mais complexa e até atraente, tirando aquela sensação de game linear demais deixada por Sands of Time. Por muitas vezes será necessário visitar um determinado local mais de uma vez, a fim de procurar por novos caminhos para seguir; infelizmente, na maioria das vezes um caminho duplo leva o jogador a achar um baú que destrava fotos e vídeos extras, algo que para muitos (inclusive para mim) é desmotivador. Uma boa novidade é a possibilidade de explorar dois castelos, podendo intercalar entre o tempo presente e passado, de modo que determinados lugares só podem ser visitados nestes respectivos tempos! O que aumenta ainda mais a complexidade e a diversão do game.


Um verdadeiro guerreiro do tempo.

Os combates também ganharam um ótimo upgrade, se tornando menos travado do que antes. Graças aos novos movimentos do Príncipe é possível fazer uma vasta variedade de combos. Some isso ao fato de que agora você conta com duas armas (a espada, que conta como arma principal, e as muitas armas secundárias, mas que tem pouca durabilidade). Táticas como pular em paredes se tornam ainda mais necessárias nos momentos de porrada, já que os inimigos são muito mais rápidos em Warrior Whithin. Você ainda pode contar com poderes extras, como a possibilidade de desacelerar o tempo, criar explosões de areia e usar ataques de fúria, que deixam o príncipe mais poderoso por alguns segundos. Agora os combates estão muito mais frequentes, tirando um pouco da variação entre explorar ambientes e lutar. As lutas contra os chefes também não trazem boa variedade em relação a táticas, de modo que você fica sempre no velho esquema de ataque e contra-ataque, mas nem por isso decepcionam. Infelizmente o game perde o equilíbrio entre momentos de exploração e ação, mas nada que pese muito no produto final.


Tecnicamente sombrio.

A engine gráfica do primeiro game foi caprichosamente aplicada em Warrior Whitin, mas os belos palácios de Sands of Time foram substituídos por um castelo majestoso e sombrio, repleto de paredes rachadas e ambientes mal iluminados. Tudo isso passa um tom muito mais maduro a série. Não da pra deixar de lembrar da saga Castlevania em certos cenários, como se a série da Ubisoft fizesse uma constante referência a saga vampirica da Konami. Você se aventura em bibliotecas, torres e até um jardim, todos com ricos detalhes de ambiente que impressionam. Mesmo com um Hardware mais limitado a versão do Playstation 2 não deixa nada devendo para o que foi lançado para os computadores, uma verdadeira obra de arte. O desing dos personagens também está um show, o novo Prince mostra em seus traços como os sete anos passaram, os inimigos em geral são pouco variados, mas qualquer marmanjo nota como as personagens femininas são bem trabalhadas. Tudo ficou um show a parte.

Os efeitos sonoros não apresentam nada revolucionário, mas cumprem bem o seu papel, com sons de espadas e uma boa ambientação. O que chama mesmo atenção é a trilha sonora, mas não de uma maneira positiva. Warrior Whitin é coroado com algo totalmente... Rock in Roll? Isso mesmo, uma trilha que sai totalmente do contexto sombrio do game. Claro que as músicas de modo geral são bem feitas e de muito bom gosto, mas foge totalmente da temática; mais uma vez a referência à saga Castlevania, mas sem o mesmo charme de composições da franquia do clã Belmont. As dublagens são muito boas, o príncipe traz uma voz fria e tensa, caindo muito bem com a personalidade do herói, no mas, não há grandes revoluções em termos de dublagens.


Injustiçado.

Prince of Persia – Warrior Whitin trouxe uma nova visão ao game, mas a recepção por parte da critica não foi das melhores, o que afugentou muitos gamers na época. Para os fãs da franquia não há dúvidas de que este é considerado o episódio mais divertido e completo de Prince of Persia, mas devido há má resposta de grande parte do público o estilo sombrio não foi continuado em The Two Thrones (terceiro game a ser lançado pro Playstation 2). Tenho este como o meio game favorito da trilogia, e mesmo com alguns errinhos técnicos o título não decepciona, e ainda que não se preocupe em trazer grandes inovações no gênero, Warrior Whitin ainda é uma experiência tão recompensadora quanto The Sands of Time.


Prós:

-Ambientação mais madura.
-Menos Linear
-Ação mais livre e com boa resposta dos controles.


Contras.

-Trilha sonora incorreta
-Os combates as vezes se tornam repetitivos.


NOTAS.

diversão - 9,0
jogabilidade - 9,5
gráficos - 10
audio - 7,0

13 comentários:

  1. Zerei ele essa semana vcs deveriam ter falado q esse jogo possui dois finais diferentes o verdadeiro e o falso

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  2. mt bom cara desculpe fazer comentario como anonimo mais e que eu n consigo acessar minha conta eu sou games evolution

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  3. O melhor jogo que eu já joguei na minha vida, ao lado do Mario World.

    Perfeito. A trilha sonora contribuiu muito para o clima do jogo e, embora os combates realmente sejam chatos às vezes, o sistema de luta desse jogo é praticamente um jogo de luta inteiro dentro de um outro jogo de exploração. E um dos sistemas de luta mais complexos e funcionais que eu já vi. E a exploração é... perfeita.

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  4. combates se tornam repetitivos kkkkkkk que piada pop ww é o game de luta mais copleto da historia dos videogames, infinitas golpes movimentos reais, agora vc falar uma coisa dessas vc ta totalmente errado eu sou fã de prince of persia

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  5. Pow. A trilha sonora pode não combinar com um game sombrio estilo Castlevania mas creio que combina muito bem com Warrior Within. Por quê? Vejamos. O foco de WW é a ação, o combate. E por mais sombrio que seja, o game não possui um estilo melodramático para usar músicas épicas e tal. O rock faz a adrenalina aumentar a mil. É muito show encarar um gigante ou hordas de inimigos com um rock pauleira. Calro, uma música estilo "God of War" também ficaria legal. Mas curto muito o som de WW.

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  6. esse game é muito bom comparado ao primeiro e terceiro do ps2 jogabilidade incrivel boa esploraçao dificuldade extrema tive a felicidade de virar e ver os dois finais .puts o darraka é uma praga mas venci a besta . realmente a musica nao tem nada a ver apesar de eu ser rockeiro. recomendo esse jogão que mas assertou do q errou esta no meu top melhores do ps2 nota 9.9 leandro marx

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  7. Caramba um bom jogo zerei a algum tempo um pouco difícil em determinadas partes mas vale a pena ser jogado curti muito o primeiro.

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  8. o jogo é sensacional, ele de certo modo traz uma escuridao dentro do jogador por algum motivo,a jogabilidade so se torna repetitiva só se voce for um vagabundo e nao quiser aprender novos golpes ,o jogo possui uma extensa combinaçao de combo e mortes especials

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  9. pra min esse foi o melhor,a historia,a jogabilidade tem gente que nao gosta que o sot,t2t foi melhor pó nenhum prince of percia me deu uma adrenalina como o warrior within essas musicas de rock deixa o jogo dahora esse jogo e de macho

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  10. Esse pra mim foi o melhor game da saga!

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  11. muito bom !! se possivel faça a analise do jogo 007 nighet fire

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  12. faz pff a analise do 007 nighet fire , e uma pergunta vale a pena comprar todos os 3 price of persia da saga ? obg !!

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  13. O melhor jogo que já joguei na minha vida, e na minh opinião as musicas do game combinaram com o que ele é um jogo sobril, creio que o zerei en torno de 8 vezes, e estou jogando agopra a versão do psp, quanto ao gráficos... soberbos, lindos, maravilhosos. é uma loucura a maneira como a critica se refere a ele dizendo inclusiver que ele esta colocado entre os 100 piores jogos do mundo (indiotas que nem se quer o jogaram)

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