4 de nov. de 2011

Análise: MediEvil

MediEvil Boxshot
Desenvolvimento: SCE Cambridge Studio
Publicação: Sony Computer Entertainment
Plataforma: PlayStation e PlayStation Network
Lançamento: 1 de outubro de 1998 (PS3 2006)
Gênero: Plataforma
Modos de jogo: Single Player
Classificação: ESRB: Teen

Aboboras vivas, bruxinhas, mortos vivos, cemitérios, vilas, castelos sinistros e um protagonista esqueleto que se desmonta. Medievil é assim bem ao estilo Halloween.

Como estamos em clima de Halloween, irei analisar MediEvil um jogo lançado em 1998 para Playstation 1 que tem a cara do dia das doçuras ou travessuras. MediEvil é um dos games de ação e aventura dos mais envolventes que já joguei, trás um enredo muito caloroso e divertido, se parece muito com filmes de bruxos, com lugares sujos, cheios de teias, aboboras vivas, zumbis que saem de seus caixões bem na sua frente e castelos mau assombrados. O personagem com qual jogamos é Daniel Fortesque, um esqueleto vivo que ressuscitou apos um feitiço lançado pelo mago Zarok o vilão.

Começando pela história 

Cem anos se passaram desde que Zarok, um mago maligno tentou conquistar Gallowmere (1286). Na batalha contra o poderoso mago, muitos cavaleiros morreram, entre eles estava Sir Daniel Fortesque.
Desde a grande batalha uma lenda criada pelo rei dizia que Sir Daniel havia derrotado Zarok, ao invés de ter morrido, salvando assim Gallowmere do bruxo maquiavélico. Mas, na realidade Daniel era covarde, e por ser capitão da guarda cavaleira de Gallowmere tinha de batalhar contra a sua vontade, Sir Daniel acabou sendo o primeiro cavaleiro morto, antes mesmo da batalha começar, com uma flechada no olho.     
No entanto, agora, exatamente cem anos depois Zarok está de volta, e com um grande feitiço que só pode ser feito durante o alinhamento dos planetas, criou uma noite eterna, ressuscitou milhares de mortos, transformou os habitantes do reino em zumbis e agora tem um exercito de mortos vivos espalhados por toda Gallowmere. Mas sem intensão Zarok ressuscitou também Daniel, que agora vai tentar fazer o que não conseguiu fazer antes, ser corajoso, vingar seus companheiros de batalha mortos, salvar Gallowmere e seus habitantes desse terrível mal, em um grande ato de heroísmo. Porem Sir Daniel agora é um esqueleto e possui apenas uma armadura velha e enferrujada.



Image 14
Mapa das fases
Enigmas e runas para avançar
A jogabilidade de MediEvil é bem simples, mistura aventura, ação, e com um toque de exploração. Para passar as fases o jogador deve coletar as runas (pedras magicas), elas ficam guardadas no inventario (falarei mais sobre ele durante a analise). Essas runas são como chaves que se encaixam em mãos, essas mãos servem como fechaduras, ao colocar as runas nessas mãos as portas se abrem, dando acesso a novas áreas das fases e assim avançando ate o final do estagio, por isso e necessário explorar bem todos os lugares. Existem varias runas, elas são: Chaos (vermelha), Moon (azul), Earth (verde), Time (prata), e Star (ouro), assim é possível saber onde colocar as runas, de acordo com a cor das mãos que tem as mesmas cores dessas pedras magicas. Fora as runas que devem ser encontradas pela fase para avançar, existem também os enigmas, estes que são bem simples de se resolver, consistem de achar peças ou partes de algum objeto para completar ou criar algo, acessar alguma areá da fase e encontrar novas runas, assim podendo avançar. As fases que já foram concluídas podem ser refeitas, pois existe um mapa, como é bem tipico nos jogos da época, onde se pode seleciona-las e salvar os dados do jogo. 


Espadas, escudos, e diversos equipamentos para colecionar

Daniel pode coletar durante as fases, vários equipamentos, entre eles estão: espadas, escudos, armas de projeteis, armas pesadas e outros tipos de equipamentos para ajudar a derrotar os monstros. Alguns equipamentos podem ser encontrados nos baús, como o escudo que tem um limite de uso, dinheiro e até mesmo munição pára algumas armas. Conforme os monstros são derrotados, suas almas vão para um cálice, quase todas as fases tem um. Cada monstro soma uma determinada porcentagem, quando esse cálice estiver com 100% das almas o jogador pode coleta-lo, geralmente está em uma areá secreta ou de difícil acesso da fase. Na maioria das vezes todos os monstros tem que ser derrotados para coletar o cálice. O cálice serve como um passaporte para o Hall of Heroes, este lugar é uma especie de salão com uma grande mesa comprida de madeira no meio, e um cálice gigante no centro, igual ao que se pode coletar nas fases. Neste lugar existem diversas estatuas de guerreiros já mortos, ao entregar o cálice com as almas dos monstros para essas estatuas, Daniel ganha novos equipamentos, dinheiro, e novos potes de vida. Coletar todos os Cálices é um desafio a parte para os jogadores que querem aproveitar o máximo do jogo, e ter todas as armas.         



A versatilidade do inventario

Image 12
Daniel carregando sua vida
Para acessar o inventário basta apertar Select, no inventario é possível escolher os equipamentos, runas, itens e quais quer tipos de objetos de interação com o jogo, sem ter que entrar no menu, e assim  deixando a jogabilidade mais dinâmica.
Com o em  todo  jogo de ação e aventura  o  personagem que controlamos tem uma barra de vida, para enche-la existem locais na fase onde existe  uma  rachadura no chão, que amana flocos verdes, ao posiciona Daniel  sobre essas rachaduras ele absorve esses flocos e sua vida  é  recarregada  rapidamente, mas entre tanto, esses flocos acabam com o uso constante, dando para carregar pouco mais de quatro vezes  a vida. É possível também estender a vida de Daniel, encontrando potes de vidro, cada um tem capacidade suficiente para encher a barra de vida por completa, estão espalhados pelo jogo e não é muito fácil encontra-los. O dinheiro ou Gold serve neste jogo para comprar munição, armas temporárias como o Club e poderes especiais para alguns equipamentos. Os golds são encontrados dentro de baús e dentro de sacos vermelhos durante as fases, e as lojas são mascaras ou Gárgulas coladas nas paredes.

Image 2
Inventario com algumas armas
Gráficos simples e cativantes


Sobre os gráficos podemos começar falando sobre o menu inicial, que é uma viajem em um cemitério, passando por uma teia de aranha, túmulos, uma grande estatua de Daniel e até chegar no local onde se pode criar e dar load nos jogos já salvos, com uma caveira apontando para opção selecionada. Os temas como já dito são bem ao estilo Halloween, cenários cheios de zumbis, aboboras vivas, morcegos, aranhas, e diversos monstros grotescos presentes nas histórias de terror antigas. Os cenários das fases estão bem detalhados, envolventes e bem vivos. As fases não trazem caminhos únicos, são grandes áreas para explorar. Para a época os gráficos estão bem legais, levando em conta que o jogo não é de tão alto custo. Os videos em CG estão muito bem feitos também, mas nada de muito grandioso ou fora do comum.

The Graveyard - Segunda fase do jogo
Musicas adequadas

As músicas do jogo foram muito bem trabalhadas, embora foram feitas com sintetizadores, simulam muito bem grandes orquestras, e caindo como uma luva nas fases adequando perfeitamente com o enredo. Os efeitos sonoros estão bem legais também, posso dizer que são bem variados também pois cada monstro faz um tipo de barulho deferente, ou os ruídos do ambiente.

Conclusão

O jogo é bem divertido e humorado, cativa facilmente o jogador, convidando-o a fechar o jogo, o que não é uma tarefa muito difícil, em pouco mais de cinco horas o game chega ao seu final. Está ai mais um classicão do Playstation que todos que já jogaram devem jogar de novo, e é altamente recomendado aos que ainda não tiveram oportunidade de detonar MediEvil, e para fãs de jogo de aventura e de temas estilo Halloween.    

Prós:

- Muitas armas para pegar;
- Enredo muito divertido;
- Mapa muito bem feito;
- Fases cativantes;
- Bem humorado;
- Difícil de achar um personagem principal tão carismático.

Contras:

- Meio curto.

Diversão: 10
Áudio: 9,0
Jogabilidade: 9,5
Gráficos: 8,5
Enredo: 10
História: 8,0

Nota Final: 9,1

6 comentários:

  1. Eu tive o MedEvil 2, era bem legal, mas o cd tava meio arranhado na época, entáo nao fui muito longe!

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  2. acabei o medievil 1 e 2 de todas as maneiras e feitios, pode não ter sido o melhor jogo da ps1 mas foi de certeza aquele(s) com que mais me diverti!

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  3. esse jogo e muito foda ja joguei mas nunca zerei porque nao tinha um memorycard

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  4. Muito bom um grande jogo com um enredo bem legal curti joguei ele quando tinha meu psx.

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  5. Infelizmente esse jogo nunca foi lancado para o ps 2, em 2007 lancaram para o ps 3, mas nada para o console eterno. Que sacanagem !!!

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